segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Em ETZ o Tinto continua...

Graças a um FDP (Filho Do Pinto) que implementou um Cartão de Cidadão que serve essencialmente para passar informação, aos seus amigos Americanos da CIA, dos cidadãos portugueses, pela 1.ª vez não pude votar no Concelho de Estremoz. Mas Tenho Estremoz no Coração e... sobre o último acto eleitoral quero opinar (acho que ainda não estou proibido de o fazer): Note-se que dos 12477 eleitores (100%), só 3441 (28%) votaram no Vinho Tinto, mas 4053 (32%) não votaram nem no Vinho Tinto nem no Vinho Branco e 4.983 (40%) disseram não à farsa. Há pois 9036 eleitores (72%) no Concelho de Estremoz que não deram o seu aval à Política seguida nos últimos anos no Concelho pelos que tomaram conta do poder à custa dos Petiscos e da Vinhaça. Façam as contas!

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

O Meu Voto

Em Évora:
Três Eleições! Três Votos! > E o meu voto Não é para as alternâncias... e É para a ALTERNATIVA...


CM (Câmara Municipal):

BE > Um voto para ganhar
PCP > Não voto em paraquedistas
PS > Não votarei PS
PSD/CDS > Hipótese a não considerar

AM (Assembleia Municipal):

BE > Um voto para eleger
PCP > Já mostraram o que valem
PS > Jamais votarei PS
PSD/CDS > Hipótese a não considerar

AF(Assembleia de Freguesia):

BE > Um voto para considerar
PCP > Mais do mesmo não
PS > Nunca votarei PS
PSD/CDS > Hipótese a não considerar

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

A Votação em Évora, nas Eleições Autárquicas.

O grande problema de "em quem votar?", nas eleições autárquicas.

- O grande problema sobre "em quem votar", nas eleições autárquicas, está no facto de ocorrerem simultaneamente no mesmo dia três actos eleitorais (CM - Câmara Municipal, AM - Assembleia Municipal e AF - Assembleia de Freguesia), e de a maioria dos actores envolvidos andarem a fazer passar a mensagem e procurarem fazer crer aos eleitores que a importância das eleições está numa pessoa e concretamente no candidato à Presidência da Câmara Municipal reduzindo o acto a uma só eleição, a eleição para o órgão executivo CM (que apenas executa).
- Menospreza-se o órgão deliberativo Assembleia Municipal que detêm efectivamente o poder de decisão e apresenta-se a Câmara Municipal como o "Salvador da Pátria" com um poder que de facto e de júri (lei) não tem, pois as propostas e os projectos de actuação da Câmara Municipal têm que ser submetidas sempre à aprovação da Assembleia Municipal.
- As forças politicas, no poder após 25 de Abril de 1974, por motivos que nos fazem pensar duas vezes, têm deixado andar o sistema e não fazem intervir como deviam a Assembleia Municipal tal como está previsto nas suas atribuições e competências.
- É necessário reposicionar a Assembleia Municipal dando-lhe e colocando-a a exercer as funções que lhes estão por lei constitucionalmente atribuídas, isto é DECIDIR e acompanhar, vigiar e fiscalizar a Câmara Municipal na sua actividade executiva.

É desejável uma CM - Câmara Municipal pluripartidária, onde não haja lugar a maiorias absolutas a imporem a sua vontade partidária e sectária, e portanto interessante uma representação da maioria possível das forças politicas concorrentes a este órgão.

Para que a AM - Assembleia Municipal seja um autêntico e verdadeiro órgão representativo dos eleitores do Município é indispensável e necessário que todas as forças politicas estejam representadas no mesmo com o peso real que efectivamente têm no Concelho.

No que respeita à AF - Assembleia de Freguesia trata-se de um órgão onde a proximidade do cidadão aos eleitos determina o sentido da votação que é muito personalizada, sendo importante ter em conta as manobras partidárias de bastidores.

Uma análise histórica dos resultados eleitorais no Concelho de Évora, admitindo um espectro político, segundo uma classificação mais ou menos consensual, que vai da EE - Extrema Esquerda à ED - Extrema Direita agrupado da seguinte forma:
EE - Extrema Esquerda: PCTP/MRPP / AOC / PT / POUS
ET - Esquerda Tradicional: MES / PUP / LST / LCI / PSR / PCR / UDP / BE
EC - Esquerda Clássica: MDP / FSP / APU / FEPU / CDU / PCP / PEV
CE - Centro Esquerda: FRS / UEDS / PRD / PS
OI - Outros e Independentes:  OUTROS / INDEPENDENTES
CD - Centro Direita: PPD/PSD / ASDI / PSN / MMS / MEI
DC - Direita Clássica: CDS-PP / PND
DT - Direita Tradicional: PPM / MPT / PH
ED - Extrema Direita: PDC / PDA / PPV / PNR

e apertando o espectro em torno das forças políticas actualmente candidatas à autarquia resultará:
BE: englobando os votos da EE e ET
PCP: contemplando os eleitores da EC
PS: compreendendo a votação do CE
PSD: contemplando os eleitores do CD
PP: englobando os votos da DC, DT e ED

O peso político das diversas forças estará distribuído do seguinte modo:

CM - Em termos concelhios, e transpostos para a realidade autárquica actual o histórico dos resultados eleitorais, a perspectiva de resultados projectados aponta para uma distribuição dos 7 eleitos para a Câmara Municipal segundo a seguinte previsão:
BE (2 a 3) - PCP (2 a 3) - PS (1 a 2) - PSD/CDS (0 a 1)

AM - Em termos de distribuição dos 21 lugares a eleger directamente para a Assembleia Municipal, com base no passado e na realidade da situação política actual, pode-se reflectir uma composição expressa na seguinte previsão:
BE (6 a 7) - PCP (6 a 7) - PS (4 a 5) - PSD/CDS (3 a 4)

AF - Na composição da Assembleia Municipal pesa ainda a presença dos presidentes das 12 Juntas de Freguesia, e a manter-se a actual correlação de forças nas Freguesias, as presidências terão a distribuição partidária constante da seguinte previsão:
BE (2 a 3) - PCP (4 a 5) - PS (3 a 4) - PSD/CDS (1 a 2)

Desta forma pode haver uma significativa representação, existindo uma representação partidária em todos os órgãos autárquicos, e particularmente no deliberativo AM, das forças politicas de acordo com o actual espectro, e portanto uma afirmação da possibilidade de concretização da defesa dos interesses realmente existentes e não os ditames de um qualquer aparelho partidário que seja dominante no Concelho por ter tido apenas mais um voto.

Por isso VOTEM BEM! E lembrem-se:

Para a CM:
Na conjuntura actual em que o PPD/PSD com o CDS/PP dominam os meios de comunicação social, e utilizam o poder como arma de arremesso contra os eleitores mais socialmente dependentes, querem fazer querer haver interesse em ser eleito um presidente da Câmara da cor dos partidos que estão no poder.
- No BE, há hipóteses, na actual conjuntura, de levar a efeito uma política que seja uma alternativa à alternância que tem havido na CME pelo que é possível mudar. O único voto que considero útil é no BE (vamos ganhar a Presidência da Câmara Municipal).
- No PCP, sem ninguém capaz no Concelho para candidatar, e ao cair um para-quedista, profissional da politica, eu não voto, nem em minha opinião qualquer eborense que se preze o deve fazer.
- No PS, já deram o que tinham a dar e votar PS é mais do mesmo e a continuação da degradação do Concelho de Évora.
- No PSD/CDS, não se deve considerar a hipótese de voto, por se tratar tão só de representantes dos que estão no poder central retirando aos portugueses o direito ao trabalho para ganhar o sustento que lhe permita comer e dar de comer aos seus.

Para a AM:
Quanto mais representativa do espectro político do Concelho for a AM mais útil a mesma será para os eborenses daí a importância de um voto consciente neste órgão que tem o poder deliberativo.
- No BE, estão candidatos que na AM deverão ter assento para que a mesma seja representativa da totalidade da sociedade eborense, sendo aqui que em meu entender deve cair o voto do eborense politicamente esclarecido que rume contra a maré, se de acordo com a sua consciência política e forma de estar na sociedade optar por ter um seu efectivo representante. O voto útil na AM é pois no BE (vamos fazer crescer e dar voz às alternativas).
- no PCP, já se constatou não ter tido no passado, muito particularmente e nomeadamente na última legislatura, um papel pró-activo limitando-se a estar e não evitando as atentados, como por exemplo concretamente os que a nível urbanístico têm sido praticados em Évora.
- No PS, é um inconveniente e uma desvantagem dado ser uma carta em branco à continuidade no Município de Évora da política catastrófica do PS.
- No PSD/CDS, é uma hipótese de voto a não considerar, atendendo ao peso que irá ter com uma subordinação ao actual poder central da autarquia eborense não sendo certamente vantajoso para os eborenses.

Para a AF:
Sendo a Assembleia de Freguesia o órgão de maior proximidade com os eleitores, a escolha é muitíssimo personalizada na pessoa daquele que poderá vir a ser o Presidente da Junta de Freguesia.
- Assim quanto à AF o cabeça de lista vencedora, que terá lugar na Assembleia Municipal, irá ser o presidente da Junta, e depois de entre os eleitos serão votados em Assembleia de Freguesia os restantes membros da Junta e constituída a mesma. Trata-se pois de uma eleição muito personalizada em que cada eleitor deve ponderar o seu voto em função do conhecimento que garantidamente tem dos candidatos das diferentes forças politicas à AF e consequentemente à presidência da Junta de Freguesia.
O voto útil vai para aqueles que defendem a dissolução das uniões de freguesias impostas pelo poder central contra a vontade dos cidadãos (vamos impor o nosso querer ao poder central).

Para concluir:

NÃO A MAIORIAS ABSOLUTAS, TENDENCIALMENTE DITATORIAIS, SIM AO PLURALISMO NOS ÓRGÃOS AUTÁRQUICOS.

CONTRA AS ALTERNÂNCIAS, CONSTRUIR ALTERNATIVAS.

O VOTO ÚTIL É O SEU VOTO.

No domingo vote bem! O mesmo é dizer, vote em consciência! Em sua consciência.

AJPM de ETZ em EVO